Os chamados carros populares estão acabando no Brasil, hoje, somente o Mobi da Fiat e o Renault Kwid, podem ser chamados de "populares" e emsmmo assim custam na faixa de R$ 42 mil reais.Nas versões mais baratas, são os únicos que são vendidos sem ar-condicionado, direção hidráulica, vidros ou travas elétricas. Depois desses carros, os mais baratos e que têm os equipamentos citados acima são em torno de 50 mil reais acima. Como um assalariado conseguirá comprar um carro zero? Segundo especialistas da área, alguns sfatores contribuem para isso,dentre eles o avanço tecnológico, pois os carros populares têm um projeto de engenharia simples e não comportam alguns componentes tecnológicos. As legislações de segurança e de rigor quando à emissão de poluentes. Um exemplo é o Fiat Uno Mille, desenvolvido na década de 1980. Sua produção foi encerrada no final de 2013. O motivo? O projeto do Uno não suportava receber airbags frontais e freios ABS, itens que seriam obrigatórios em carros novos a partir de janeiro de 2014. Outra consequência do avanço tecnológico é o aumento nos custos de produção. É cada vez mais difícil para as montadoras oferecerem carros a preços populares. E isso vale não só para o Brasil, mas em todos os mercados em que as regras ficam mais rígidas e os carros mais tecnológicos.
Ter custos elevados para fazer carros com preço de venda mais baixo também quer dizer menor margem de lucro. No atual cenário de extrema competitividade na indústria, é mais lucrativo para as empresas fazer modelos mais caros e rentáveis.
Por fim, também podemos observar uma mudança no comportamento do público.Para o consumidor brasileiro, o carro ideal é o mais espaçoso possível, com maior porta-malas, motor mais potente (e econômico ao mesmo tempo) e com todos os equipamentos a que tem direito. Pelo menor preço.
A brincadeira serve perfeitamente para ilustrar quão exigente é o consumidor. Reflexo disso é que alguns itens antes considerados “mordomias” aos poucos se tornaram indispensáveis.
É o casso da direção hidráulica (depois elétrica) e do ar-condicionado. Carroceria com duas portas? Nem pensar.
Assim, os carros populares de hoje são tão equipados quanto modelos maiores de 10, 15 anos atrás.
A conclusão é que o termo “popular” só deve ser usado no futuro como referência à popularidade, sucesso nas vendas. E não como sinônimo de preços acessíveis.
Blog do Denizio Duarte
Com Informações do Investnews
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