24 maio 2021

Governo perde R$ 15,5 bilhões por ano com transmissões piratas

 


Estimativa da Associação Brasileira de Televisão (ABTA), com base em dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e do IBGE, é de que o impacto financeiro da pirataria é de R$ 15,5 bilhões por ano aos cofres públicos, dos quais R$ 2 bilhões em impostos que os governos deixam de arrecadar.


Um levantamento encomendado pela entidade e realizado pela Mobile Time/Opinion Box em março, constatou que 33 milhões de brasileiros , ou 27,2% dos internautas com mais de 16 anos, consomem conteúdo de TV por assinatura por um ou mais meios piratas.


Para concientizar sobre os danos da ilegalidade, a ABTA está lançando nesta segunda-feira uma nova campanha publicitária focada diretamente nos pais, alertando a educarem seus filhos pelo exemplo e evitar piratas .

"Viver em sociedade é respeitar o direito do outro. É saber que o que você faz não pode ferir o direito de outro. Ensinamos isso aos nossos filhos, mas infelizmente nem todos praticam o que dizem, o que gera dúvidas nas novas gerações acerca dos nossos valores", afirma Oscar Simões, presidente da ABTA.

"Nossa campanha traz um alerta das crianças para esta falta de integridade, entre discurso e prática de muitos adultos. As crianças entendem que um desenho animado, um filme ou um jogo é resultado do trabalho de muitas pessoas e que isso precisa ser respeitado. Entendem também que, mesmo um conteúdo disponível na internet não deve ser acessado se for ilegal. Elas sabem que isso é crime, assim como nós também sabemos —, completa Simões, lembrando a frase que encerra os filmes da campanha:

Combate ao acesso ilegal à TV por assinatura

A campanha de conscientização contra a pirataria se soma a ações de combate ao acesso ilegal à TV por assinatura. No ano passado, as operações de autoridades públicas se intensificaram , com a participação de diversos órgãos, como a Anatel, Agência Nacional do Cinema (Ancine), Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ministério Público, Polícia Civil, Polícia Federal e Receita Federal.

Fonte: Portal IG

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