29 julho 2021

Por quê não há uma mobilidade vertical dinâmica em nossa sociedade?

 Nós fomos colonizados por povos que queriam e precisavam enriquecer até para poder pagar empréstimos que deviam à Inglaterra, inclusive o tráfico de escravos se intensificou no período das grandes navegações mas não era privilégio daquela época da idade moderna, na Roma antiga,os escravos não tinha cor, eram brancos, pretos, assim como na Grécia e em outros países do oriente. Nabucodonozor, era rei, submeteu vários povos à escravidão, inclusive o povo judeu  e no reino dele vivia quem ele queria e morria quem ele queria. ao longo dos anos em alguns lugares do mundo, as sociedades evoluíram e em outros involuíram. Após revelar o Brasil para o mundo, Portugal implantou uma colônia de exploração, onde sugar o que tinha aqui era a prioridade, diferente de algumas colônias inglesas, onde os imigrantes queriam continuar suas vidas. Aqui no Brasil, houve muitos levantes para ficarem livres do domínio português, mas sucumbiram. As terras aqui eram doadas em formas de captanias hereditárias, ou seja, iam passado de pai para filhos, netos, e quem não era ligado à coroa portuguesa não tinha direito. Assim foi surgindo uma classe à margem da sociedade e que os governos não se preocupavam em incluir essas pessoas no mercado, diferente do que aconteceu no Estados Unidos. Hoje, temos a herança do senhor de engenho, o qual não fazia quase nada e os escravos trabalhavam para ele. ao longo desse tempo, essa herança do senhor de engenho foi muito forte aqui no Nordeste, e aqueles que não acompanharam a evolução viram patrimônios serem derretidos. tudo isso tem atrapalhado uma mobilidade vertical, ou seja, muitos nascem pobres, analfabetos e morrem assim. durante um longo tempo, vimos famílias comandarem e ainda comandam, cidades, estados e até a federação. Não vejo muita possibilidade de ver essa mobilidade  vertical ser mais dinâmica. As crises mundiais como a de 2009,  dos títulos subprimes (títulos sem lastro confiante) e as últimas crises, incluindo a pandemia, mostram que os cidadãos estão cada vez mais frágeis diante do que vem acontecendo, fadando a classe mais pobre a ficarem numa mobilidade horizontal.

A opinião não é como editor e sim, pessoal.


Blog do Denizio Duarte



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