19 junho 2021

Caso Lázaro: Por que alguns órgãos de comunicação foram acusados de intolerância religiosa?

 

Denizio Duarte, Editor

O caso Lázaro tem extrapolado muito além de um fato criminoso cometido por um lunático ou serial killer (assassino em série), algumas reportagens têm sido taxadas como intolerantes por dizer que Lázaro é satanista. Será que ele é de Deus, fazendo o que faz? Se um evangélico xingar ou se chatear assim como um católico já é taxado de que não é de Deus mas um assassino contumaz, bandido, quase que irrecuperável (pois pra Deus não há impossíveis) alguns estão defendendo que os elementos que estavam em sua casa como algumas imagens são utilizados por algumas religiões e aí caracteriza de intolerância religiosa. Na comissão de constituição e justiça (CCJ) da câmara de deputados, numa audiência pública, o ex deputado Jean Wyllys levou uma pessoa que disse que os padres e pastores tinham que ser queimados vivos em praça pública e não teve repercussão e não foram chamados de intolerantes. Esse caminho pelo qual estão enveredando de inversão de valores vai acabar muito mal. Tudo que bandido faz é tolerável, é vítima da sociedade, é compreensível e esses valores estão implodindo a sociedade que em sua maioria não concorda com isso e não se revoltou ainda por ser composta em sua maioria de gente de bem, porém os valores pregados por alguns políticos e outras autoridades que estão em cargos chaves, estão conduzindo o navio social para um iceberg de incertezas e de consequências imprevisíveis. A população não quer mais ser refém de bandidos e nem sustentar os mesmos enquanto estão presos e depois que saem vão destruir as famílias daqueles que os mantiveram, através de impostos, com o sangue e o suor do seu trabalho. 


P.S. : Essa é a opinião do editor como pessoa e não como editor do blog.

3 comentários:

  1. Tem dois remédios: primeiro pedir a Deus para mostrar a localização assassino; segundo, comprimido de 357 de três em três segundos para a cura desse transtorno.

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  2. Bom dia,

    O Brasil vive uma onda negacionista, anticiência, anticultura, anti direitos humanos, racista, etc (veja-se, p. ex., a quantidade de seguidores da teoria da terra plana), que é postura típica de movimentos neonazistas que se aproveitam das insatisfações de desempregados, pobres em geral, alienados políticos, excluídos digitais e congêneres, para difundir a desordem e o ódio, negando a ciência, a educação e as leis.

    No início da civilização, e até pouco tempo atrás, um exército invadia outro país e matava e escravizava os cidadãos daquele país. Assim fizeram mongóis, chineses, gregos, troianos, romanos, persas, mulçumanos, judeus, católicos e protestantes. Era legal ter escravos. Era legal escravizar. Mas os tempos mudaram. Vivemos em um mundo no qual a liberdade, a publicidade, o respeito aos direitos alheios, à igualdade de direitos, o trabalho, o respeito às diferenças, o respeito ao meioambiente, estes são a regra, já a prisão, o desrespeito às minorias, aos gêneros e ao meioambiente, o desemprego e a desigualdade social, se não são ainda exceções é porque a mentalidade neonazista trabalha nas sombras, seja na família, seja em gabinetes, seja em empresas, seja em igrejas, escolas, universidades, etc, porque, ainda que sejam minoria, ainda assim estão presentes em todas as instituições sociais. Há que se policiar nossas próprias mentes, porque os ideais neonazistas podem parecer muito certos e lógicos, mas é apenas ilusão, pois escondem o objetivo principal que é o caos induzido pela barbárie e pela negação de tudo que é libertário, certo e bom, para possibilitar a repressão social e a dominação de toda a nação por meia dúzia de autoritaristas nitidamente doentes mentais e dignos de internação no manicômio.

    O saudosismo do respeito ao mais velho, p. ex., nos moldes em que fomos criados, é um atraso social. Não se pode mais espancar um filho, nem a mulher. Há que se buscar novos mecanismos para que os pais possam educar seus filhos e cobrar deles respeito. Violência no lar não impõe mais respeito. Todo ser humano tem direito igual ao direito dos demais, não importa a cor da pele, ou o gênero ou a opção sexual, a individualidade é um direito e devemos respeitar. Mas a individualidade não pode se sobrepor ao direito da coletividade.
    Olho por olho, Lei de Talião, gravada em pedra por Hamurabi, não tem valia nos dias de hoje. Quem age ou pensa assim é selvagem, não é civilizado. O civilizado obedece as leis, as regras, o direito, não porque gosta, mas para que sua individualidade seja garantida, e para isso, deve obedecer ao direito ditado pela coletividade, não por meia dúzia de pretensos "donos da razão".

    O tempo passa, as coisas mudam, valores se perdem, novos surgem. As virtudes platônicas, aristotélicas, de há muito perderam o sentido e a eficiência, porque são conceitos subjetivos. Antigamente se dava peixe a quem tinha fome, hoje deve-se ensinar o faminto a pescar, porque isso é o lógico, pois ao se dar o peixe, a fome será saciada somente enquanto o peixe não acabar, mas sabendo pescar haverá peixe para sempre.

    Ou seja, em resumo, devemos manter nossas mentes abertas para o novo, porque tudo muda com o tempo, mas o direito de igualdade e liberdade entre os membros de toda e qualquer coletividade deve ser nosso norteador, porque é esse direito imposto pela coletividade que garante nossa igualdade e nossa liberdade. Mas pensar em coletividade em um mundo globalizado significa impor a soberania nacional frente aos Estados estrangeiros, mas sempre de olho nos conceitos e direitos a dinâmica mundial cria, porque os Estados, assim como nós, não podem exercer sua individualidade em detrimento da coletividade, senão o caos global se instala.

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  3. Texto muito bem expressado. Parabéns Denízio !!!

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